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Feira Livre Segura de Barra do Piraí é referência para o estado

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A Prefeitura de Barra do Piraí, juntamente com a Secretaria de Agricultura, está promovendo a Feira Livre Segura, que teve início no último domingo, 31 de maio, e, como principal objetivo, proporciona a comercialização de produtos produzidos por pequenos produtores rurais da cidade e região.

O projeto foi iniciado devido aos relatos de produtores, uma vez que estão tendo muitas perdas por conta da pandemia do novo coronavírus. Levando em consideração as medidas de isolamento social e as orientações feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o comércio de seus produtos teve que ser interrompido. Entretanto, como se trata de alimentos perecíveis, não é indicado que haja demora no consumo. Dessa forma, foi permitido que a feira livre tivesse retorno, seguindo orientações do guia Feira Segura do Serviço de Aprendizagem Nacional Rural (CNA/Senar).

De acordo com o secretário Interino de Agricultura, Francisco Barbosa Leite, o projeto foi feito visando o comércio seguro, sem que haja riscos de contaminação, tanto para os consumidores quanto para os produtores. “Foi necessário ser realizado o novo cadastro exclusivo para o período da pandemia, coordenado pela Secretaria de Agricultura, ao qual foram demarcados novos limites e espaçamento para as barracas. Além disso, foi determinado também, que os produtores devessem fornecer álcool 70% para a esterilização deles e de seus clientes e a obrigatoriedade do uso de máscara no limite da feira, tanto para os comerciantes como para os consumidores”, pondera.

Em consequência, segundo Chico Leite, foram exigidas algumas normas direcionadas aos mercadores, sendo elas a obrigatoriedade do uso uniforme composto por máscara, camisa e avental, ao qual foi confeccionado em parceria com CNA/SENAR e Prefeitura de Barra do Piraí, e distribuído sem custo aos feirantes. “Comerciantes que possuem mais de 60 anos - classificados como grupo de risco -, é indicado que, se possível, disponham outra pessoa, que esteja fora dessa classificação, para que faça o comércio de seus produtos durante esse período, e a limitação de dois comerciantes por barraca, sendo um responsável pelo manuseio dos produtos e atendimento, e o outro responsável pelo caixa, diminuindo, assim, o risco de contaminação”, relembra.

Segundo levantamento feito, em virtude da presença de um consultor enviado pelo CNA/Senar, foi revelado que, dos comerciantes que possuem suas barracas dispostas na feira livre, 30,3% não são produtores rurais e 69,7% são produtores rurais e usam a feira como área para comercializar seus produtos. Muitos deles vêm de municípios vizinhos e até de dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

 

Por Maria Isabel Sandim (estagiária)
Foto: Divulgação/PMBP

 

 

 

 

 

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